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sábado, 7 de fevereiro de 2015

Tô de molho. E daí?



Este negócio de viver todo dia como se fosse o último é estressante. Ninguém consegue fazer coisas maravilhosas todos os dias e quando você simplesmente deseja ficar na cama até mais tarde ou passar o dia todo assistindo a filmes ou sei lá, de bobeira, fica se sentindo mal como se estivesse desperdiçando seu tempo. Não deveria ser assim. Você não deveria se sentir culpado porque escolheu ficar debaixo das cobertas em um feriado em vez de viajar ou sair para qualquer lugar. Por que parece menos proveitoso decidir pedir pizza e comer com a família em um sábado à noite em vez de ir pra balada? Parece crime também passar um final de semana inteiro colocando sua série favorita em dia. 

Vai pra rua! Por quê? Para tirar selfies, foto de copo de cerveja ou com a "galera" para postar no Facebook e gritar: olha aí pessoal, tô vivendo. Estas regras implícitas e obrigações sociais explícitas me irritam. Posso simplesmente responder não tô afim ou não sou obrigada?

Acho que quando as pessoas entendem o que é liberdade e passam a fazer as coisas porque realmente querem, dá para perceber que o sorriso naquela foto é autêntico e elas não se sentem perdedoras em uma sexta-feira à noite assistindo à tv no sofá. Em inglês tem uma expressão que usa o feel (sentir) para dizer o que quer fazer. Então, faça o que você sente. O que tiver vontade. Ser feliz é um conjunto, um saldo positivo de momentos e não um sentimento constante. Aí você vai perceber que não procura ser feliz, você já é! 

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